A queda de cabelo é uma queixa comum que afeta tanto homens quanto mulheres em diferentes fases da vida.
Embora seja normal perder entre 100 e 150 fios por dia, muitos indivíduos percebem uma queda acentuada que pode causar preocupação estética, emocional e até mesmo clínica.
Cerca de 50% dos homens e 40% das mulheres acima dos 50 anos apresentam algum grau de alopecia androgenética. No entanto, as causas da queda de cabelo vão muito além da herança genética, abrangendo também aspectos emocionais e ambientais.
O ciclo capilar humano e como a queda de cabelo entra como quadro patológico
O cabelo passa por três fases principais ao longo de seu ciclo de vida:
Fase anágena (crescimento): dura de 2 a 6 anos e é quando os fios crescem ativamente.
Fase catágena (transição): dura de 1 a 3 semanas, fase em que o folículo entra em repouso.
Fase telógena (queda): dura de 2 a 4 meses; é quando os fios caem para dar lugar a novos.
Quedas dentro do limite normal fazem parte desse ciclo. No entanto, quando mais de 150 fios são perdidos por dia ou há falhas visíveis, estamos diante de um quadro patológico que merece investigação.
Causas emocionais da queda de cabelo
Estresse e cortisol
O estresse crônico aumenta os níveis de cortisol, hormônio que interfere na fase anágena do ciclo capilar, antecipando a fase telógena. Isso leva ao chamado eflúvio telógeno, tipo de queda de cabelo difusa e intensa, geralmente com espaço de 2 a 3 meses entre o estímulo estressante e a queda capilar perceptível.
Depressão e ansiedade
Distúrbios emocionais alteram neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, afetando o equilíbrio hormonal e metabólico, impactando diretamente a queda de cabelo. Além disso, a medicação usada nesses casos também pode induzir queda.
Traumas e eventos emocionais intensos
Mudanças bruscas como luto, separação ou problemas financeiros podem gerar eflúvio telógeno ou mesmo alopecia areata, uma condição autoimune em que o organismo ataca os próprios folículos capilares.
Tricotilomania
Trata-se de um transtorno de controle do impulso em que o indivíduo puxa os próprios fios de cabelo compulsivamente, levando a falhas e lesões no couro cabeludo.
Estratégias de cuidado
Práticas de gestão emocional (terapia, meditação, atividade física)
Suporte psicológico especializado
Suplementação vitamínica adequada sob orientação médica
Causas genéticas da queda de cabelo
Alopecia androgenética
Principal causa de calvície em ambos os sexos. É provocada pela ação do hormônio diidrotestosterona (DHT), que encurta a fase de crescimento capilar e miniaturiza os fios. Nas mulheres, tende a ser mais difusa; nos homens, geralmente começa nas entradas e topo da cabeça.
Herança familiar
A alopecia pode ser herdada de ambos os lados da família. Estudos apontam múltiplos genes envolvidos e que a expressão dessa característica pode ser mais influenciada pelo ambiente hormonal do que por um gene dominante específico.
Papel da enzima 5-alfa redutase
Essa enzima transforma a testosterona em DHT. Indivíduos com maior atividade dessa enzima têm maior risco de desenvolver calvície. Inibidores como a finasterida atuam nesse mecanismo.
Frequência
Homens: até 50% aos 50 anos.
Mulheres: 25% aos 50 anos, podendo chegar a 40% após a menopausa.
Causas ambientais da queda de cabelo
Poluição atmosférica
Poluentes como metais pesados, partículas finas e compostos orgânicos voláteis depositam-se no couro cabeludo e geram estresse oxidativo nas células do folículo piloso. Esse dano pode interromper a fase de crescimento e acelerar a miniaturização dos fios, favorecendo tanto eflúvios quanto quadros de alopecia.
Exposição solar excessiva
A radiação ultravioleta (UV) danifica a cutícula capilar e o DNA das células-tronco do folículo. Com o tempo, a exposição solar crônica pode causar enfraquecimento do fio, alterações na coloração e até queda permanente em áreas muito afetadas.
Água com excesso de cloro ou metais
A água de chuveiro contaminada com cloro ou metais pesados como chumbo e cobre pode causar ressecamento do couro cabeludo, irritações e danos à haste capilar. Em regiões urbanas, o uso de filtros específicos pode ajudar a minimizar esse impacto.
Produtos químicos capilares
O uso frequente de alisantes, tinturas e shampoos com sulfatos agressivos pode alterar o pH do couro cabeludo, enfraquecer a fibra capilar e causar dermatites. Essas inflamações, se não tratadas, podem levar à queda progressiva.
Dieta pobre em nutrientes
Carências nutricionais, mesmo que sutis, têm efeito acumulativo sobre a saúde capilar. A deficiência de ferro, zinco, proteínas e vitaminas do complexo B compromete o ciclo do cabelo, tornando-o mais frágil e propenso à queda.
Hábitos de vida
Tabagismo, consumo excessivo de álcool, privação de sono e sedentarismo impactam negativamente a vascularização do couro cabeludo e o metabolismo celular, prejudicando a nutrição dos folículos.
Soluções avançadas para a queda de cabelo
O tratamento ideal depende da causa identificada, mas nos casos em que a queda capilar já compromete significativamente a densidade dos fios, ou quando há falhas irreversíveis, os métodos clínicos podem ser complementados com soluções definitivas, como o implante capilar.
Implante capilar e a técnica HUE para queda de cabelo
A técnica de Implante Capilar HUE (Extração de Unidade Folicular) é atualmente uma das mais avançadas do mundo. Ela consiste na retirada individual de folículos da região doadora (geralmente a nuca), que são então implantados nas áreas com falhas. O procedimento é minimamente invasivo, com cicatrizes praticamente imperceptíveis e resultados muito naturais.
Entre os principais benefícios estão:
Recuperação rápida
Sem cortes ou pontos
Alta densidade de fios implantados
Preservação da área doadora
Seja para reverter quadros iniciais ou buscar soluções avançadas, o cuidado começa com um diagnóstico preciso. Quer ter um cabelo mais denso, saudável e com resultado natural? Agende agora sua consulta com a Dra. Priscila Brandão em Fortaleza, a especialista em Transplante Capilar com a técnica FUE que irá te ajudar a ter a aparência que deseja e a autoconfiança que merece.
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Dúvidas sobre queda de cabelo
1. É normal ter queda de cabelo todos os dias?
Sim. A perda diária de até 150 fios é considerada fisiológica e faz parte do ciclo natural de renovação capilar. A preocupação deve surgir quando há queda acentuada, afinamento visível ou falhas localizadas.
2. A genética é sempre a responsável pela queda de cabelo?
Não necessariamente. Embora a genética seja uma das causas mais comuns, fatores emocionais, hormonais, ambientais e até hábitos do dia a dia também influenciam diretamente na saúde capilar.
3. O estresse realmente faz o cabelo cair?
Sim. O estresse crônico pode antecipar a fase de queda dos fios (eflúvio telógeno) e até desencadear quadros autoimunes como a alopecia areata. A saúde emocional está intimamente ligada à saúde do couro cabeludo.
4. Existe tratamento eficaz para a queda de cabelo?
Sim. O sucesso do tratamento depende da causa identificada e pode incluir medicamentos tópicos e orais, terapias capilares, suporte nutricional, mudanças de hábito e até implante capilar, nos casos indicados.
5. Quando considerar um implante capilar para queda de cabelo?
O implante capilar é indicado quando há falhas permanentes ou quando os tratamentos clínicos já não oferecem o resultado desejado. A técnica HUE, por exemplo, permite restaurar a densidade capilar com naturalidade e segurança.